quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Alface

Alface (Lactuca sativa) é uma hortense anual ou bienal. É utilizada na alimentação humana desde cerca de 500 a.C.. 
Originária do Leste do Mediterrâneo, é mundialmente cultivada para o consumo em saladas, com inúmeras variedades de folhas, cores, formas, tamanhos e texturas.
Para compra, deve-se dar preferência às de folhas limpas, de cor brilhante e sem marcas de picadas de insectos; para conservação, convém retirar as folhas machucadas e murchas e guardá-la no frigorífico, embrulhada em saco plástico, onde conserva-se por cinco a sete dias. 
Seu período de cultivo é de Maio a Novembro. Cem gramas de alface fornecem quinze calorias.

 
A estrutura usada como semente é um fruto simples seco indeiscente, chamado aquénio, que contem uma semente aderida no pericarpo num único ponto na região do funículo. Os aquênios da alface apresentam-se pontiagudos, de formato oval, elíptico ou espatulado com estrias longitudinais na superfície e comprimento variável de dois a cinco mm. Dependendo do cultivo e do ano de produção, o número de sementes por grama varia de novecentos a mil, e a cor, dependendo do cultivo, pode ser branca, castanha ou preta – algumas vezes pode-se até ser rosa, se for aplicado um tipo de corante.

O valor energético da alface é baixo, pois seu conteúdo em água representa 96% do seu peso.
A alface contém ferro, mineral com importante papel no transporte de oxigênio no organismo. É rica em fibras que auxiliam na digestão e no bom funcionamento do intestino, além de apresentar pequenos teores de minerais como cálcio e fósforo.


Tabela Nutricional
Alface-crespa, crua
Quantidade
100 Gramas
Água (%)
96,1
Calorias
11 Kcal
Proteína
1,3 g
Carboidrato
1,7 g
Fibra Alimentar
1,8 g
Colesterol
n/a
Lipídios
0,2 g
Cálcio
38 mg
Fósforo
26 mg
Ferro
0,4 mg
Potássio
267 mg
Sódio
3 mg
Tiamina
0,11 mg
Riboflavina
0,12 mg

Alho Francês

Nome Científico: Allium porrum
Sinonímia: Allium ampeloprasum var. porrum, Porrum sativum, Porrum commune
Nome Popular: Alho-porró, alho-poró, alho-porro, alho-francês, alho-macho, alho-porrô, poró, porro, porró, porrô, porro-bravo, porro-hortense
Família: Alliaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Europa 
Ciclo de Vida: Bienal


O alho-porro é uma planta conhecida desde a antiguidade pelos egípcios, gregos e romanos, inclusive com diversas citações bíblicas. Ele é também uma das plantas símbolo do País de Gales. Actualmente encontra-se difundido pelo mundo inteiro, com crescente popularização e consumo. É uma planta herbácea, do mesmo género que o alho e a cebola. Produz as folhas e o talo no primeiro ano após o plantio e reproduz-se no segundo ano, florescendo e frutificando. 

As suas filhas são longas, largas, suculentas e verdes, com bainhas compridas que se sobrepõem recobrindo o falso caule, formando o "talo" tenro, branco e comestível, dilatado na base. As suas raízes são fasciculadas e pouco profundas. As inflorescências grandes e de aspecto esférico, são do tipo umbela e contém numerosas flores brancas, róseas ou roxas. Após a polinização, formam-se os frutos do tipo cápsula trigona e as sementes pequenas, pretas e achatadas, com superfície enrugada, semelhantes às da cebola.

O alho-porro é uma deliciosa hortaliça que pode ser utilizada crua ou cozida fria como salada e em pratos quentes. Seu sabor é mais delicado, doce e suave que o da cebola, e é muito utilizado na culinária francesa e japonesa, geralmente em recheios de quiches e tortas, ou em refogados rápidos de legumes. A parte branca é a mais consumida e com maior variedade de preparações, mas as folhas verdes são também utilizadas para temperar molhos e sopas. A indústria de alimentos aproveita o alho-porro desidratado para a produção de sopas e temperos. 

Apesar de bienal, o alho-porro é cultivado comercialmente como anual. Deve ser plantado sob sol pleno em solo fértil, calado, leve e enriquecido com matéria orgânica, irrigado regularmente. Pode ser semeado directamente nos canteiros definitivos ou em sementeiras para posterior transplante. Na ocasião do plantio os canteiros devem ser bem preparados, elevados e fofos.

O transplante deve ser efectuado preferencialmente em dias nublados, quando as plantas atingirem de 10 a 15 cm de altura. Durante o seu crescimento (cerca de 1 mês antes da colheita) devemos "amontoar" a terra em torno da planta para que fique com os talos bem brancos. Com cerca de 120 dias no verão e 140 dias no inverno as plantas já estarão prontas para a colheita. Aprecia o clima ameno, mas actualmente o mercado oferece variedades bem adaptadas ao calor. Multiplica-se por sementes.
          
Medicinal

Indicações: Problemas digestivos, infecções, pressão alta, arteriosclerose, cálculos renais, fraqueza, infecções respiratórias, verminose.
Propriedades: Antibiótica, digestiva, diurética, emoliente, estimulante, expectorante, laxante, vermífuga.
Partes usadas: Folhas, talos e sementes.

Alfazema

Nome Científico: Lavandula sp
Nome Popular: Lavanda, Alfazema
Família: Lamiaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Mediterrâneo, África Tropical e Índia
Ciclo de Vida: Perene

 
O género Lavandula compreende um grupo de plantas floríferas, herbáceas ou subarbustivas, que podem ser anuais ou perenes. As espécies mais cultivadas são a lavanda-inglesa (L. angustifolia ou L. officinalis), a lavanda-francesa (L. x intermedia) e a lavanda-espanhola (L. stoechas). Esta última, assim como L. dentata, e L. multifida são largamente utilizadas no paisagismo, enquanto que a lavanda-inglesa e a lavanda-francesa apresentam maior aptidão como medicinal e na extração de óleo essencial para perfumaria.

As lavandas apresentam folhas opostas, lineares ou lanceoladas, branco-tomentosas e muito aromáticas, de onde se extrai o seu valioso óleo. Suas flores azuis ou arroxeadas reúnem-se em inflorescências tipo espiga e são bastante perfumadas. Ocorrem ainda diversos híbridos e variedades, como a 'Alba' de flores brancas, a 'Hidcote Pink' de flores róseas ou a 'Nana' de pequeno porte. A floração inicia na primavera e se estende pelo verão, atraindo abelhas e borboletas.

As lavandas são excelentes para compor maciços, bordaduras ou pequenas cercas-vivas, mas podem prestar-se como arbustinhos isolados ou em grupos irregulares, perfeitos em jardins de estilo inglês. Não devem faltar também em canteiros de ervas e desenvolvem-se muito bem em vasos e jardineiras. Estas pequenas plantas revelam-se polivalentes, com usos paisagísticos, medicinais, aromáticos, industriais e até culinários. Podemos ainda utilizar as flores secas para embelezar e perfumar arranjos florais e em misturas pot pourri de ervas perfumadas.

Rústica, a lavanda não é exigente quanto à fertilidade do solo, mas este deve ser muito bem-drenado e receber isolação directa. Pode-se realizar podas leves de formação e adubações ricas em fósforo para estimular a floração. Aprecia o frio mediterrâneo ou subtropical. Tolera a seca, o frio e as geadas, sendo que algumas espécies e variedades toleram o calor tropical. Multiplica-se por divisão da planta, estacaria ou por sementes.

Utilizações medicinais:
Indicações: Insónia, ansiedade, nervosismo, dor muscular, acne e inflamações na pele.
Propriedades: Analgésica, sedativa, anti-inflamatória, anti-séptica, relaxante, calmante.
Partes usadas: Flores, folhas e caule.

Alecrim

Nome Comum: Alecrim
Nome Cientifico: Rosmarinus Officinalis
Família: Labitae
Origem: Portuguesa
Características: O Alecrim é uma planta, arbusto, que convém conhecer bem porque tem uma infinidade de aplicações, nomeadamente como Remédio Caseiro, mas não só. Também se usa em culinária.

Modo de cultivo: Devido à sua atractividade estética e razoável tolerância à seca, é utilizado em arquitectura paisagista, especialmente em áreas com clima mediterrânico. É considerada fácil de cultivar para jardineiros principiantes, tendo uma boa tolerância a pragas.
O alecrim é facilmente podado em diferentes formas e tem sido utilizado em topiária. Quando cultivado em vasos, deverá ser mantido de preferência aparado, de forma a evitar o crescimento excessivo e a perda de folhas nos seus ramos interiores e inferiores, o que poderá torná-lo um arbusto sem forma e rebelde. Apesar disso, quando cultivado em jardim, o alecrim pode crescer até um tamanho considerável e continuar uma planta atraente.
Pode ser propagado a partir de uma planta já existente, através do corte de um ramo novo com cerca de 10–15 cm, retirando algumas folhas da base e plantando directamente no solo.
Que corra tudo de bem com os colegas de curso, que tenham muitas ofertas de trabalho e um bom final de ano Felicidades para todos :)

Filipe Figueiredo